sábado, 25 de janeiro de 2014

CVP Madeira: Entrega da última casa às vítimas das cheias de 2010

A Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa da Madeira entregou ontem, dia 23 de Janeiro, a última habitação recuperada e destinada às pessoas atingidas pelas cheias de Fevereiro de 2010 que afectaram a frente sul desta ilha.


Esta operação de construção e reconstrução de 25 habitações atingidas pela catástrofe decorreram ao longo de 4 anos. Foi financiada por donativos nacionais e enviados do exterior no valor total de 1,7 milhões de Euros e culminou ontem na entrega à Investimentos Habitacionais da Madeira da última moradia. Esta moradia, de tipologia T2, teve um custo de recuperação de 73.000 euros e foi entregue a um jovem casal. Coube ao Governo Regional a disposição dos terrenos, diversos projectos, arranjos exteriores, fiscalização e direcção técnica da obra.

Presente nesta cerimónia, o Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, destacou o “esforço notável” feito pela Cruz Vermelha da Madeira, realçando que a direcção e os colaboradores desta Delegação fazem “mais do que aquilo que lhes era exigido”, agradecendo a todos em nome da Região Autónoma da Madeira.

A frente sul da ilha da Madeira, nomeadamente, os concelhos do Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos e Ribeira Brava, foram duramente afectados pelas enxurradas resultantes das chuvadas, da noite e madrugada dos dias 19 e 20 de Fevereiro de 2010. Registaram-se milhares de vítimas, centenas de feridos, 42 mortos, 8 desaparecidos e 185 famílias desalojadas. Os prejuízos materiais cifraram-se em muitos milhares de euros.

Os donativos recebidos pela Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa da Madeira foram aplicados na reparação e construção de fogos para habitação, bem como no fornecimento de electrodomésticos, mobílias, utensílios de cozinha e refeitório; assistência social, médica e jurídica; vestuário; ajudas técnicas e noutras actividades de socorro e emergência.

A campanha “Cheias Fevereiro 2010” da Cruz Vermelha da Madeira chega assim ao fim, cumprindo-se o objectivo de construção e beneficiação de 25 fogos, previstos no plano de intervenção assumido pela Instituição.


Fonte: cruzvermelha.pt